Normalmente, as regulamentações nas empresas da China são mais apertadas do que aquelas que estamos habituados no Ocidente. Por esse motivo, até ao final deste ano, a Microsoft vai encerrar o LinkedIn na China, informação avançada através de uma publicação no blog do LinkedIn.
Encerramento do serviço
Até ao final de 2021, a Microsoft vai encerrar permanentemente o LinkedIn na China, consequência do estreitamento das normas da Internet naquele país. De acordo com a publicação oficial, o motivo é um “ambiente operacional significativamente mais desafiante e maiores requisitos de conformidade na China”. Já em março, o LinkedIn informou que iria suspender a adesão de novos membros. E, pior que isso, um responsável pela supervisão da Internet na China avançou que o Bing, a LinkedIn e mais 100 aplicações, estavam a reunir informação (e, inclusivamente, a utilizá-la) indevidamente de dados dos utilizadores.
Marcar presença
Apensar do LinkedIn estar de saída da China, a Microsoft não vai deixar esse país sem uma aplicação direcionada para o mercado de trabalho. Então, a nova aplicação vai chamar-se InJobs e terá caraterísticas idênticas, mas “não irá incluir um feed ou a capacidade de partilhar posts ou artigos”.
O LinkedIn desempenhou um papel crucial, sendo a única rede social em que os colegas chineses e ocidentais podiam comunicar longe da censura e olhos curiosos.
Eyck Freymann, um académico que recebeu um aviso de censura em 2021
Motor de busca
Relembra-te que, em 2010, a Google retirou o seu motor de busca da China, após o Governo começar a censurar os conteúdos no Youtube e os resultados de pesquisa. “O Windows 11 não vai poder ser instalado na China e a culpa é do governo”, alerta.